quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

GERMANO GONÇALVES



A principal marca da Literatura Periférica é a busca incansável por formas alternativas e acessíveis de publicação de textos. Uma dessas formas é a auto publicação.

Germano Gonçalves é um dos poetas guerreiros da Literatura Marginal que conseguiu encontrar uma saída e está publicando o seu livro de poesia "O Ex-Excluído" através do Clube de Autores que é uma empresa que imprime livros sob demanda.


O escritor e poeta Germano Gonçalves se intitula o "Urbanista Concreto". Nasceu em São Caetano do Sul. Mora na Zona Leste, no bairro Parque São Rafael. Divulga seus trabalhos principalmente em saraus de Literatura Marginal espalhados pelas periferias de São Paulo em alguns locais do centro da Cidade: Livraria Suburbano Convicto e Ação Educativa. Venceu concursos de poesia e participa de coletâneas de Escritores da Periferia, dentre elas o livro: "Poetas do Sarau Suburbano", organizado pelo escritor Alessandro Buzo. Além disso, ministra oficinas de poesia e literatura em casas de cultura e escolas.

No Livro "O ex-excluído", através de contos e poemas, Germano Gonçalves descreve as dificuldades e as felicidades de ser um poeta periférico. Quem quiser adquirir o livro pode acessar o link abaixo (existe inclusive uma promoção para quem comprá-lo):


"O Ex-Excluído"



Alguns de seus novos textos, poemas e ideias também podem ser lidos no seu blog: "Coisas Literárias"

domingo, 12 de junho de 2011

Envolvimento dos Jovens na Cultura Hip Hop



O envolvimento se dá em diferentes níveis, dependendo do trajeto que cada pessoa ou grupo empreende ou não no circuito do hip-hop. Existem jovens e/ou grupos de jovens que tem um contato tênue com os elementos, enquanto outros participam ativamente, freqüentando com assiduidade os espaços, encontros, eventos, festas espalhados pela cidade. Por essas razões construí uma classificação inicial do grau de envolvimento dos jovens, agentes pesquisados.

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domingo, 5 de junho de 2011

Intelectuais da Periferia – Rappers

No início dos anos 1990, a forte influência do discurso intelectualizado dos grupos de RAP estadunidenses e o contato com o movimento negro levaram os rappers paulistanos a incorporar alguns símbolos da luta afro-americana pelos direitos civis (Leia: ANDRADE, E. N. de. RAP e Educação, RAP é Educação. São Paulo, Hummus, 1999.).

Em decorrência disso, os rappers passaram a ler biografias dos principais líderes afro-americanos com o intuito de conhecer a história da diáspora africana para as Américas e, principalmente, as especificidades do racismo brasileiro. A estratégia centrava-se na obtenção do entendimento e conhecimento dos problemas sociais e étnicos para fundamentar as ações e as canções RAP. (Leia: SILVA, J. C. G. da. Arte e educação: a experiência do hip hop paulistano. In: RAP e Educação, RAP é Educação. São Paulo, Hummus, 1999. pp. 23-38.)

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

2011 - Ano Internacional do Afrodescendente


As representações mundiais da UNESCO estão promovendo o Ano Internacional dos Afrodescendentes. Durante todo ano haverá eventos que intensificam as discussões sobre ações que garantam a igualdade e inclusão da população negra por meio da cultura e da educação. Acesse a o site da representação da UNESCO no Brasil:



No blog Periferia em Movimento há informações sobre bolsa de estudo para afrodescendentes. Acesse:





Ηá ainda a oportunidade de bolsa de estudos para afrodescendentes na através da FUNDAÇÃΟ FORD

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

RAP como instrumento de conscientização





O fato de o RAP ter sido confundido preconceituosamente com o crime, como se os rappers incitassem à violência, impediu que a representação feita por suas letras fosse plenamente apreendida. Os alertas feitos pelos rappers sobre as armadilhas dos sistema capitalista contra o jovem pobre foram vistos como convocação para uma guerra contra a sociedade.

No senso comum, desenvolveu-se uma odiosa idéia de que o jovem afrobrasileiro, pobre, morador das periferias, sem acesso a escola de qualidade e, conseqüentemente, sem colocação no mercado de trabalho era um potencial criminoso. Os preconceituosos tomaram as letras de RAP como um reforço da “fúria” desse jovem contra a “sociedade de bem”.

Ao contrario disso, o RAP, como instrumento de conscientização e veículo de transmissão de mensagens dos jovens afrobrasileiros pobres, foi a voz mais competente para avisar que a verdadeira “malandragem” é viver.


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quinta-feira, 26 de maio de 2011

RAP - representação de escolhas



As letras de RAP contribuíram para a compreensão de como parcela dos jovens vivem na periferia de São Paulo e dos significados que deram às representações que fizeram de suas vivências marcadas por profunda escassez, privação e violência.

Entender historicamente as escolhas que esses jovens respresentaram em suas canções costitui-se um desafio, na medida em que as letras carregam sonhos, desejos, dores, esperanças e projetos ou, em algumas delas, a falta disso tudo.


Expressão Ativa - Na dor de uma Lágrima - Espaço RAP

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

RAP - Outra Representação Competente da Violência




Ao Cubo - Naquela Sala


Alguns rappers se tornaram, por meio de suas canções, cronistas competentes da violência cotidiana a que está submetido parcela dos jovens pobres de periferia. Por sofrer o que canta, o rapper é o legitimo portador da autoridade para falar sobre o sofrimento desses jovens.

Ao perceberem a força do tema "violência" no cotidiano e o consequente reforço dado pelos meios de comunicação, os rappers se especializaram em abordar a violência em todas as suas dimensões.

Dessa forma o RAP passou a inverter o discurso dos meios de comunicação, cantando de outro ponto de vista o que era distorcido pela mídia. O RAP apresenta versões alternativas ao discurso midiatico da violência.

O RAP apresenta um confronto sócio-político que procura neutralizar as falas incriminatórias e ideologizadas dos noticiários, que costumavam a associar o RAP à criminalidade nas favelas e nos morros.

Muitos, preconceituosamente, confundiram o RAP com o crime. Por isso, essas representações feitas pelas letras não foram apreendidas. Ou seja, racista, classista e todo tipo de preconceituoso, não entendem o RAP. Ainda bem!


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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cursos Profissinalizantes a Distância


Há duas semanas comecei um curso a distância (Criação de Websites) pelo portal cursos educar. O Portal cursos educar oferece uma variedade de cursos profissionalizantes, dentre eles: Diagramação de Jornais e Revistas, Assessoria de Comunicação, Reportagem em TV, Redação em Rádio, Informática, Mídias Sociais, etc. São todos cursos muito baratos e práticos, que possibilitam a aplicação do conhecimento já na primeira semana. A modalidade de ensino a distância facilita enormemente a vida de que precisa estudar, mas não tem tempo. Além desses citados, o cursos educar oferece também vários cursos gratuítos. É só entrar no site e conferir:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A VELHA SENTADA: Para ler


A VELHA SENTADA: Para ler: "Leiam o artigo da Revista Brasileiros sobre o lançamento do Livro A Velha Sentada em: http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/42/textos/1351/

A VELHA SENTADA: Depoimento

A VELHA SENTADA: Depoimento: "Lázaro Ramos em bate-papo informal no dia do lançamento de seu livro, A Velha Sentada , na Biblioteca de São Paulo. Gravação realizada pel..."