quarta-feira, 30 de junho de 2010

Livros, Artigos e Pesquisas sobre o RAP e o Hip Hop


Por: João Batista Soares de Carvalho


ANDRADE, Elaine Nunes de. (1996) Movimento negro juvenil: um estudo de caso sobre jovens rappers de São Bernardo do Campo. São Paulo: FE/USP.

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CARVALHO, João Batista S. de. (2006). A Constituição de Identidades, Representações e Violência de Gênero nas Letras de RAP (São Paulo na década de 1990). Dissertação de mestrado. São Paulo: PUC-SP.

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DAMASCENO, Francisco José G. (1997). Movimento Hip-Hop organizado do Ceará (1990-1995). Dissertação de Mestrado. São Paulo: PUC/SP.

DAYRELL, Juarez. (2002). O rap e o funk na socialização da juventude. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, nº 1, p. 117-136, jan./jun.

DIOGENES, Glória. (1998). Cartografias da Cultura e da Violência: gangues, galeras e o movimento hip-hop. São Paulo: Annablume.

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GUASCO P. P. M. (2001). Num país chamado periferia: identidade e representação da realidade entre os rappers de São Paulo. São Paulo: FFLCH/USP.

GUIMARÃES, Maria E. (1998). Do Samba ao Rap: a música negra no Brasil. Campinas: Departamento de Ciências Sociais, UNICAMP.


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LINDOLFO FILHO, João. (2002). Tribos Urbanas: o rap e a radiografia das metrópoles. São Paulo: PUC/SP.


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OLIVEIRA, Silvia Cristina de. (1997). Para uma análise sociossemiótica do discurso no texto da música rap. Tese de Doutorado. São Paulo: FFLCH – USP.

PIMENTEL, Spency K. (1997). O livro vermelho do hip-hop. São Paulo: ECA/USP.

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SILVA, Vinícius G. B. da & SOARES, Cássia Baldini. (2004). As mensagens sobre drogas no rap: como sobreviver na periferia. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 9(4):975-985.

SILVA, José Carlos Gomes da. (1998). Rap na cidade de São Paulo: música, etnicidade e experiência urbana. Tese de Doutorado. Campinas: UNICAMP.


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SILVA, José Carlos da. (2000). Apologia à Periferia: uma análise do rap como meio de expressão político-ideológica. Santo André: Universidade do Grande ABC.

SILVA, Maria Aparecida da. (1999). Projeto Rappers: uma iniciativa pioneira e vitoriosa de interlocução entre uma organização de mulheres negras e a juventude no Brasil. ANDRADE, Elaine Nunes de. (Org.). Rap e educação, rap é educação. São Paulo: Summus. pp. 93-101.

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E têm muito mais...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

“Sonhei com esse dia” - Mano Brown no Fantástico


“Sonhei com esse dia (...)” é um trecho da letra escrita por Mano Brown e acrescentada na música Umbabarauma de Jorge BenJor. Essa parceria inaugurou uma grande polêmica porque marcou a primeira aparição planejada de Mano Brown no Programa Fantástico da Rede Globo. Essa aparição gerou uma enorme repercussão e pode representar as transformações pelas quais passa o hip hop, e conseqüentemente o RAP, nessa década.
Alguns, mesmo ignorando a razão e não querendo saber das justificativas, viram esse ato como uma prova de que o rapper se vendeu para a “mídia”. Por outro lado, se analisarmos o clipe, produzido pela Nike, notamos que Mano Brown não aparece de qualquer forma. Normalmente um jovem negro aparece nos principais veículos televisivos tachado como criminoso e armado. No clipe Mano Brown apresenta outras armas que a periferia está aprendendo a usar. Mano Brown representa, no clipe, o negro criador, o escritor, o compositor, o músico. Em vários trechos do vídeo ele aparece manipulando a letra, usando um caderno e uma caneta. Como ele já cantou várias vezes, essas deveriam ser as armas dos pobres, dos pretos de periferia, favelados.
Mano Brown não precisa justificar nada. Não fez nada de errado. Não foi incoerente. Principalmente porque se o Jorge Benjor veio a quebrada, no reduto de Mano Brown, cantou para o público do RAP, foi justo Mano Brown retribuir. Além disso, não foi de graça: toda a renda da venda dessa música será revertida para o projeto social criado por Mano Brown no Capão Redondo.
Como disse um colega meu: “Agora favelado tem razão pra pagá de Nike, sobro uns cobre pra nóis!”