No senso comum, desenvolveu-se uma odiosa idéia de que o jovem afrobrasileiro, pobre, morador das periferias, sem acesso a escola de qualidade e, conseqüentemente, sem colocação no mercado de trabalho era um potencial criminoso. Os preconceituosos tomaram as letras de RAP como um reforço da “fúria” desse jovem contra a “sociedade de bem”.
Ao contrario disso, o RAP, como instrumento de conscientização e veículo de transmissão de mensagens dos jovens afrobrasileiros pobres, foi a voz mais competente para avisar que a verdadeira “malandragem” é viver.
Postagem oferecida por: